Santo do dia:
São João Maria Vianney
Ars era uma aldeia de 230 habitantes, mas ficou famosa no mundo inteiro graças ao seu pároco. João Maria Vianney, do qual somente pôde aprender a ler aos 18 anos de idade. Sentiu-se chamado para o sacerdócio, mas não foi capaz de seguir o curso normal de seminário, porque não conseguiu dominar o latim e a filosofia. Afinal, considerando a virtude do candidato e a falta de padres na diocese, o bispo resolveu ordená-lo, embora achando que ele nunca teria discernimento suficiente para atender confissões.
Foi exatamente o contrário que se deu. O Padre Vianney revelou-se extraordinário apóstolo do confessionário, com muita fé era capaz de ler as consciências, converter os pecadores, reconciliá-los com Deus. Começaram a vir de toda a França, e até do estrangeiro, peregrinos desejosos de se confessar com ele ou de lhe pedir orientação. Desde 1830 até sua morte, vinham a Ars, anualmente, 100 mil peregrinos, média de mais de 270 por dia. Para atender a tanta gente, o zeloso pároco precisava passar no confessionário de 12 a 18 horas por dia.
Levava uma vida muito sacrificada, e durante 35 anos Deus permitiu que o demônio o atormentasse com contínuos ataques. Morreu serenamente, consumido pela fadiga, na noite de 4 de agosto de 1859, aos setenta e três anos de idade.
Muito antes de ser canonizado pelo papa Pio XI, em 1925, já era venerado como santo. São João Maria Batista Vianney foi proclamado pela Igreja Padroeiro dos Sacerdotes e o dia de sua festa, 4 de agosto, escolhido para celebrar o "Dia do Padre".
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