Páginas

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Papa Francisco: Audiência com líderes de San Marino

Papa recebe líderes da República de San Marino



       O Papa Francisco recebeu nesta quarta-feira, dia 4, os capitães regentes da República de San Marino, Antonella Mularoni e Denis Amici. Durante a audiência privada,  os líderes expressaram satisfação pelas boas relações existentes entre a Santa Sé e a República de San Marino.
       Durante a conversa, foi abordada a grave situação que afeta o Mediterrâneo Oriental. Segundo os chefes de Estado, um problema que poderá ser resolvido apenas com o esforço conjunto de todas as nações, a fim de garantir uma solução pacífica para o conflito atual e segurança de toda a região. O Papa e os capitães confirmaram o desejo de cooperação entre os dois Estados e também no contexto da comunidade internacional.
       Após o encontro com o Papa, os líderes foram recebidos pelo secretário de Estado, Cardeal Tarcísio Bertone. No encontro estavam presentes também, o secretário para as relações exteriores, Dom Dominique Mamberti, e o secretário para os negócios externos e políticos, Pasquale Valentini.


Fonte: Canção Nova Notícias - Papa Francisco
Canção Nova

Papa Francisco nas redes sociais

Papa alcança 9 milhões de seguidores no twitter



       A conta do Papa no twitter alcançou nesta quarta-feira, dia 4, nove milhões de seguidores após quase nove meses de sua abertura. O perfil @pontifex divulga mensagens em nove idiomas: inglês, português, espanhol, italiano, francês, alemão, latim, polonês e árabe.
       O maior número de seguidores vem do perfil em língua espanhola, mais de 3 milhões e 600 mil. Em seguida, aparecem os de língua inglesa (2 milhões e 920 mil), italiana (1 milhão e 53 mil), portuguesa (738 mil), francesa (186 mil), latim (159 mil), alemã (138 mil), polonesa (121 mil) e árabe (86 mil).
       Nos últimos dias, com a intensa situação de crise na Síria, o Papa Francisco vem utilizando o microblog para lançar mensagens de paz. Em um dos posts desta terça-feira, dia 3, o Santo Padre escreveu: “Queremos que nesta nossa sociedade, dilacerada por divisões e conflitos, possa irromper a paz!”.


Fonte: Canção Nova Notícias - Papa Francisco
Canção Nova

Papa Francisco: Recordando a JMJ e convite à vigília

Na catequese, Papa recorda JMJ e renova convite para vigília pela Síria



       O Papa Francisco retomou nesta quarta-feira, dia 4, a audiência geral no Vaticano, após um período de descanso. Neste primeiro encontro com os fiéis após quase dois meses, o Santo Padre falou sobre a Jornada Mundial da Juventude e aproveitou para renovar o convite para a vigília de oração pela paz na Síria neste sábado, dia 7.
       Recordando a JMJ Rio2013, Francisco disse que já se passou mais de um mês, mas ele considera importante falar sobre ela a fim de entendê-la melhor. E nessa recordação, ele destacou três palavras em especial: acolhimento, festa e missão.
       “Brava gente estes brasileiros. Brava gente! Têm realmente um grande coração. A peregrinação comporta sempre desconfortos, mas o acolhimento ajuda a superá-los e, antes, transforma-os em ocasião de conhecimento e de amizade”, disse Francisco agradecendo mais uma vez ao Brasil pelo acolhimento que teve.
       Ele também falou da grande festa da juventude, destacando que a JMJ é, sobretudo, uma festa da fé. “Há a festa maior que é a festa da fé, quando juntos se louva o Senhor, canta-se, escuta-se a Palavra de Deus, permanece-se em silêncio de adoração: tudo isto é o ápice da JMJ, é o verdadeiro escopo desta grande peregrinação e se vive este momento de modo particular na grande Vigília do sábado à noite e na Missa final”.
       E sobre a terceira palavra, missão, o Papa recordou o próprio tema da Jornada: “Ide e fazei discípulos entre todas as nações” e dirigiu-se a todos os jovens, exortando-os à missão. “Saiam de vocês mesmos, de todo fechamento para levar a luz e o amor do Evangelho a todos, até as extremas periferias da existência! Este foi precisamente o mandato de Jesus que confiei aos jovens que lotavam a perder de vista a praia de Copacabana. Um lugar simbólico, à margem do oceano, que lembrava a margem do lago da Galileia.”
       Ao final da audiência, o Papa mencionou novamente a vigília de oração que acontece neste sábado, dia 7, em prol da paz na Síria, no Oriente Médio e em todo o mundo. “Renovo o convite a toda a Igreja a viver intensamente este dia, e, desde agora, exprimo reconhecimento aos outros irmãos cristãos, aos irmãos de outras religiões e aos homens e mulheres de boa vontade que queiram se unir, nos lugares e nos modos próprios, a este momento.”, disse .


Fonte: Canção Nova Notícias - Papa Francisco
Canção Nova

Papa Francisco: Catequese - 04/09/2013

Catequese com o Papa Francisco



Catequese
Praça São Pedro – Vaticano
Quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Boletim da Santa Sé


Queridos irmãos e irmãs, bom dia!

Retomamos o caminho das catequeses, depois das férias de agosto, mas hoje gostaria de falar com vocês da minha viagem ao Brasil, em ocasião da Jornada Mundial da Juventude. Passou-se mais de um mês, mas considero importante retornar a este evento, e a distância de tempo permite compreender melhor o significado.

Antes de tudo desejo agradecer ao Senhor, porque foi Ele que guiou tudo com a sua Providência. Para mim, que venho das Américas, foi um grande presente! E por isto agradeço também Nossa Senhora Aparecida, que acompanhou toda esta viagem: fiz a peregrinação ao grande Santuário nacional brasileiro, e a sua venerável imagem estava sempre presente no palco da JMJ. Fiquei muito contente com isto, porque Nossa Senhora Aparecida é muito importante para a história da Igreja no Brasil, mas também para toda a América Latina; em Aparecida os bispos latino-americanos e do Caribe vivemos uma Assembleia geral, com o Papa Bento: uma etapa muito significativa do caminho pastoral naquela parte do mundo onde vive a maior parte da Igreja católica.

Mesmo se já o fiz, quero renovar o agradecimento a todas as Autoridades civis e eclesiásticas, aos voluntários, à segurança, às comunidades paroquiais do Rio de Janeiro e de outras cidades do Brasil, onde os peregrinos foram acolhidos com grande fraternidade. De fato, o acolhimento das famílias brasileiras e das paróquias foi uma das características mais belas desta JMJ. Brava gente estes brasileiros. Brava gente! Têm realmente um grande coração. A peregrinação comporta sempre desconfortos, mas o acolhimento ajuda a superá-los e, antes, transforma-os em ocasião de conhecimento e de amizade. Nascem laços que depois permanecem, sobretudo na oração. Também assim cresce a Igreja em todo o mundo, como uma rede de verdadeiras amizades em Jesus Cristo, uma rede que enquanto te prende te liberta. Então, acolhimento: e esta é a primeira palavra que emerge da experiência da viagem ao Brasil. Acolhida!

Uma outra palavra que resume pode ser festa. A JMJ é sempre uma festa, porque quando uma cidade se preenche com jovens e jovens que percorrem as ruas com as bandeiras de todo o mundo, saudando-se, abraçando-se, esta é uma verdadeira festa. É um sinal para todos, não só para os crentes. Mas depois há a festa maior que é a festa da fé, quando juntos se louva o Senhor, canta-se, escuta-se a Palavra de Deus, permanece-se em silêncio de adoração: tudo isto é o ápice da JMJ, é o verdadeiro escopo desta grande peregrinação e se vive este momento de modo particular na grande Vigília do sábado à noite e na Missa final. Aqui está: está é a grande festa, a festa da fé e da fraternidade, que começa neste mundo e não terá fim. Mas isto é possível somente com o Senhor. Sem o amor de Deus não há verdadeira festa para o homem!

Acolhimento, festa. Mas não pode faltar um terceiro elemento: missão. Esta JMJ foi caracterizada por um tema missionário: “Ide e fazei discípulos entre todas as nações”. Ouvimos a palavra de Jesus: é a missão que Ele dá a todos! É o mandato de Cristo Ressuscitado aos seus discípulos: “Ide”, saiam de si mesmos, de todo fechamento para levar a luz e o amor do Evangelho a todos, até as extremas periferias da existência! E foi justamente este mandato de Jesus que confiei aos jovens que enchiam a perder de vista a praia de Copacabana. Um lugar simbólico, à margem do oceano, que fazia pensar na margem do lago da Galileia. Sim, porque mesmo hoje o Senhor repete: “Ide…”, e acrescenta: “Eu estou convosco, todos os dias…”. Isto é fundamental! Somente com Cristo nós podemos levar o Evangelho. Sem Ele não podemos fazer nada – disse-nos Ele mesmo (cfr Jo 15, 5). Com Ele, em vez disso, unidos a Ele, podemos fazer tanto. Mesmo um rapaz, uma moça, que aos olhos do mundo conta pouco ou nada, aos olhos de Deus é um apóstolo do Reino, é uma esperança para Deus! A todos os jovens gostaria de perguntar com força, mas eu não sei se hoje na Praça há jovens: há jovens na Praça? Há alguns! Gostaria, a todos vocês, de perguntar com força: vocês querem ser uma esperança para Deus? Querem ser uma esperança, vocês? [Jovens: Sim!] Querem ser uma esperança para a Igreja? [Jovens: “Sim!”] Um coração jovem, que acolhe o amor de Cristo, transforma-se em esperança para os outros, é uma força imensa! Mas vocês, rapazes e moças, todos os jovens, vocês devem nos transformar e vos transformar em esperança! Abrir as portas rumo a um mundo novo de esperança. Esta é a tarefa de vocês. Querem ser esperança para todos nós? [Jovens: “Sim!”]. Pensemos no que significa aquela multidão de jovens que encontraram Cristo ressuscitado no Rio de Janeiro e levam o seu amor na vida de todos os dias, vivem-no, comunicam-no. Não vão para os jornais porque não cometem atos violentos, não fazem escândalo e então não fazem notícia. Mas, se permanecem unidos a Jesus, constroem o seu Reino, constroem fraternidade, partilha, obras de misericórdia, são uma força poderosa para tornar o mundo mais justo e mais belo, para transformá-lo! Gostaria de perguntar agora aos rapazes e moças, que estão aqui na Praça: vocês têm coragem de acolher este desafio? [Jovens: “Sim”] Têm coragem ou não? Eu ouvi pouco… [Jovens: “Sim”] Vocês estão animados para ser esta força de amor e de misericórdia que tem a coragem de querer transformar o mundo? [Jovens: “Sim”].

Queridos amigos, a experiência da JMJ nos recorda a verdadeira grande notícia da história, a Boa Nova, mesmo se não aparece nos jornais e na televisão: somos amados por Deus, que é nosso Pai e que enviou o seu Filho Jesus para fazer-se próximo a cada um de nós e nos salvar. Enviou Jesus para nos salvar, para perdoar todos, porque Ele sempre perdoa: Ele sempre perdoa, porque é bom e misericordioso. Recordem: acolhimento, festa e missão. Três palavras: acolhimento, festa e missão. Estas palavras não são só uma recordação daquilo que aconteceu no Rio, mas são alma da nossa vida e das nossas comunidades divinas, contribuem para construir um mundo mais justo e solidário. Obrigado!

Apelo do Papa

No próximo sábado viveremos juntos um dia especial de jejum e de oração pela paz na Síria, no Oriente Médio, no mundo todo. Também para a paz nos nossos corações, porque a paz começa no coração! Renovo o convite a toda a Igreja a viver intensamente este dia, e, desde agora, exprimo reconhecimento aos outros irmãos cristãos, aos irmãos de outras religiões e aos homens e mulheres de boa vontade que queiram se unir, nos lugares e nos modos próprios, a este momento. Exorto em particular os fiéis romanos e os peregrinos a participarem da vigília de oração aqui, na Praça São Pedro, às 19h, para invocar ao Senhor o grande dom da paz. Se eleve forte em toda a terra o grito da paz!


Fonte: Canção Nova Notícias - Papa Francisco

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Setembro: Música do mês

A Bíblia é a Palavra de Deus



A Bíblia é a palavra de Deus
Semeada no meio do povo,
Que cresceu, cresceu e nos transformou,
Ensinando-nos viver num mundo novo.


1. Deus é bom, nos ensina a viver.
Nos revela o caminho as seguir.
Só no amor partilhando seus dons,
Sua presença iremos sentir.


A Bíblia é a palavra de Deus
Semeada no meio do povo,
Que cresceu, cresceu e nos transformou,
Ensinando-nos viver num mundo novo.


2. Somos povo, o povo de Deus,
E formamos o reino de irmãos.
E a palavra que é viva nos guia
E alimenta a nossa união.


A Bíblia é a palavra de Deus
Semeada no meio do povo,
Que cresceu, cresceu e nos transformou,
Ensinando-nos viver num mundo novo.

Setembro: Santo do mês

23 de setembro:
São Pio de Pietrelcina


São Pio de Pietrelcina
(1887-1968)

       Padre Pio nasceu no dia 25 de maio de 1887, em Pietrelcina, Itália. Era filho de Gracio Forgione e de Maria Josefa de Nunzio. No dia seguinte, foi batizado com o nome de Francisco, e mais tarde seria, de fato, um grande seguidor de São Francisco de Assis.
       Aos doze anos, recebeu os sacramentos da primeira comunhão e do crisma. E aos dezesseis anos, entrou no noviciado da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos, da cidadezinha de Morcone, onde vestiu o hábito dos franciscanos e tomou o nome de frei Pio. Terminado o ano de noviciado, fez a profissão dos votos simples e, em 1907, a dos votos solenes.
       Depois da ordenação sacerdotal, em 1910, no Convento de Benevento, padre Pio, como era chamado, ficou doente, tendo de voltar a conviver com sua família para tratar sua enfermidade, e lá permaneceu até o ano de 1916. Quando voltou, nesse ano, foi mandado para o Convento de San Giovanni Rotondo, lugar onde viveu até a morte.
       Padre Pio passou toda a sua vida contribuindo para a redenção do ser humano, cumprindo a missão de guiar espiritualmente os fiéis e celebrando a eucaristia. Para ele, sua atividade mais importante era, sem dúvida, a celebração da santa missa. Os fiéis que dela participavam sentiam a importância desse momento, percebendo a plenitude da espiritualidade de padre Pio. No campo da caridade social, esforçou-se por aliviar sofrimentos e misérias de tantas famílias, fundando a "Casa Sollievo della Sofferenza", ou melhor, a "Casa Alívio do Sofrimento" em 1956.
       Para padre Pio, a fé era a essência da vida: tudo desejava e tudo fazia à luz da fé. Empenhou-se, assiduamente, na oração. Passava o dia e grande parte da noite conversando com Deus. Ele dizia: "Nos livros, procuramos Deus; na oração, encontramo-lo. A oração é a chave que abre o coração de Deus". Também aceitava a vontade misteriosa de Deus em nome de sua infindável fé. Sua máxima preocupação era crescer e fazer crescer na caridade. 
       Por mais de cinqüenta anos, acolheu muitas pessoas, que dele necessitavam. Era solicitado no confessionário, na sacristia, no convento, e em todos os lugares onde pudesse estar todos iam buscar seu conforto, e o ombro amigo, que ele nunca lhes negava, bem como seu apoio e amizade. A todos tratou com justiça, lealdade e grande respeito. Durante muitos anos, experimentou os sofrimentos da alma, em razão de sua enfermidade e, ao longo de vários anos, suportou com serenidade as dores das suas chagas.
       Quando seu serviço sacerdotal foi posto em dúvida, sendo investigado, padre Pio sofreu muito, mas aceitou tudo com profunda humildade e resignação. Diante das acusações injustificáveis e calúnias, permaneceu calado, sempre confiando no julgamento de Deus, dos seus superiores diretos e de sua própria consciência. Muito consciente dos seus compromissos, aceitava todas as ordens superiores com extrema humildade. E encarnava o espírito de pobreza com seriedade, com total desapego por si próprio, pelos bens terrenos, pelas comodidades e honrarias. Sua predileção era a virtude da castidade.
       Desde a juventude, sua saúde sempre inspirou cuidados e, sobretudo nos últimos anos da sua vida, declinou rapidamente. Padre Pio faleceu no dia 23 de setembro de 1968, aos oitenta e um anos de idade. Seu funeral caracterizou-se por uma multidão de fiéis, que o consideravam santo.
       Nos anos que se seguiram à sua morte, a fama de santidade e de milagres foi crescendo cada vez mais, tornando-se um fenômeno eclesial, espalhado por todo o mundo. No ano 1999, o papa João Paulo II declarou bem-aventurado o padre Pio de Pietrelcina, estabelecendo no dia 23 de setembro a data da sua festa litúrgica. Depois, o mesmo sumo pontífice proclamou-o santo, no ano 2002, mantendo a data de sua tradicional festa.


Fonte: Portal Paulinas

Setembro: Mês da Bíblia

Mês da Bíblia 2013


Lema: “Alegrai-vos comigo, encontrei o que estava perdido” (Lc 15)

       O Evangelho segundo Lucas sob o prisma do discipulado-missionário, conforme o enfoque do Projeto de Evangelização: O Brasil na missão Continental, é o tema do mês da Bíblia de 2013. O tema escolhido releva o Evangelho do Ano Litúrgico C, e os cinco aspectos fundamentais do processo do discipulado: o encontro com Jesus Cristo, a conversão, o seguimento, a comunhão fraterna e a missão propriamente dita.
       O lema indicado pela Comissão Bíblico-Catequética da Conferência dos Bispos do Brasil (CNBB) é: “Alegrai-vos comigo, encontrei o que estava perdido” (Lc 15).

Quem é o autor?
       Desde o século II a obra foi considerada de Lucas. Muitos comentaristas atribuem à profissão de médico (cf. Cl 4,14) e o identificam com o discípulo e colaborador de Paulo (cf. Fm 23ss, 2Tm 4,11). Porém, essa relação entre Paulo e Lucas, vem sendo questionada, visto que há muitas diferenças entre a Teologia de Paulo e de Lucas.
       Baseado na falta de consenso dos estudiosos em determinar quem é o autor do terceiro evangelho, deduz-se pelo texto que o autor, provavelmente, é um cristão proveniente do paganismo e de origem grega.
       O autor é influenciado pelo estilo dos historiadores (Lc 2,1-2) e dos poetas gregos; utiliza a tradução grega da Bíblia e conhece bem o Império Romano.

Quando? Onde foi escrito? Com qual finalidade?
       O Evangelho de Lucas provavelmente deve ter sido escrito entre os anos 80 a 90 e não há uma localização exata sobre onde foi escrito, mas a proposta apresentada pelos biblistas, seria entre as regiões da Grécia ou da Síria.
       O evangelista dá prioridade aos cristãos provenientes do paganismo de cultura grega e aos judeus que moravam fora da Palestina (na diáspora).
       No evangelho percebe-se que o redator final pertencia a uma comunidade mista cultural e economicamente e, passa por um período de crise. Portanto, o evangelho se dirige às comunidades que já receberam a primeira evangelização.
       Diante da catástrofe que foi a guerra judaica (70 E.C.) e os conflitos internos e externos que transparecem no texto, provavelmente a finalidade do Evangelho segundo Lucas seria a de fortalecer a fé das comunidades e reforçar o seu papel na história da salvação e, assim, mantê-las corajosamente no seguimento a Jesus Cristo.

Estrutura do Evangelho Segundo Lucas
       Existem várias formas de estruturar o Evangelho Segundo Lucas. A nossa proposta é de subdividi-lo em seis partes. A primeira parte é o prólogo, no qual o autor explica os motivos que o levaram a escrever o Evangelho, apresenta o método utilizado e o dedica a Teófilo (1,1-4).
       Lc 1,5-4,15 corresponde à segunda parte, na qual contém a narração, em paralelo, do nascimento e da infância de João Batista e de Jesus. Bem como, a apresentação, pregação e encarceramento de João Batista, e os acontecimentos que precedem o ministério público de Jesus (batismo, sua genealogia e as tentações – Lc 3,1-4,13).
       O autor relata, na terceira parte (Lc 4,14-9,50), o início do Ministério de Jesus na Galileia, marcado pela rejeição em Nazaré, as atividades em Cafarnaum e no lago; controvérsias com os fariseus, ensinamentos, milagres, parábolas e questões referentes à sua identidade. Essa parte conclui-se com a transfiguração.
       Na quarta parte, encontra-se o Relato da viagem de Jesus a Jerusalém e a sua pedagogia para com seus discípulos e discípulas, apresentando as exigências no seguimento e os pontos fundamentais do Reino de Deus (9,51-19,27).
       Em Lc 19,28-21,38, quinta parte, o autor narra o ministério de Jesus em Jerusalém com a entrada e atividade na área do Templo e o discurso escatológico.
       Na sexta parte do Evangelho Segundo Lucas (22,1-24,53) encontram-se os relatos da paixão, morte, sepultamento (22,1-23,56a), das aparições do ressuscitado (23,56b-24,35) junto ao túmulo vazio e no caminho de Emaús (24,13-35); e finaliza com a ascensão ao céu (24, 36-53).

Linhas fundamentais da Teologia Lucana
       Os pontos fundamentais da Teologia Lucana são os seguintes: Teologia da História, a Salvação, os títulos de Jesus Cristo, a importância de Jerusalém. Outras colunas fundamentais são: a ênfase na oração, o papel das mulheres no seguimento, a contraposição entre pobreza e riqueza, como uma das características da ética lucana e a presença forte do Espírito Santo.

Teologia da História
       A teologia Lucana é marcada por uma ênfase na história da salvação, que é dividida em três períodos: 1) o tempo da preparação, ou período da promessa, que seria  a história de Israel (AT), representado pelas personagens Zacarias, Isabel e João Batista; 2) o tempo do cumprimento da promessa que é o tempo da vida de Jesus; e 3) o tempo do anúncio, da Igreja, retratado no Livro dos Atos dos Apóstolos.
       Uma peculiaridade na concepção histórico-salvífica de Lucas, é sua abertura universal. Portanto, a salvação atinge todo o tempo e todas as pessoas, a humanidade (cf. Lc 2,30-32; 3,6; 9,52-53; 10,33; 17,16). Com isso, nos aponta para outro ponto fundamental que é o tema da Salvação.

Salvação
       Não podemos compreender a salvação como um “ir para o céu” após a nossa morte, mas a salvação acontece na história. Para a Teologia Lucana, salvação e libertação são termos equivalentes. Com isso, podemos dizer que a salvação contempla a totalidade da pessoa, em suas múltiplas relações, ou seja, é o restabelecer a justa relação com Deus, com os outros, consigo mesmo e com todo o Universo. Nesse sentido, Jesus é o nosso “Salvador” (Lc 2,11; cf. At 5,31; 13,23), pois é ele que nos mostra, com a sua encarnação, o sentido profundo da humanização das relações.

Jesus Cristo
       Jesus Cristo, na Teologia Lucana, é apresentado como compassivo-misericordioso (cf. Lc 7,13; 10,33; 15,20) e como um profeta eleito por Deus, para levar a Boa Nova aos pobres (Lc 4,16-30; 7,36-50; 13,32-34). Ele também é o lugar por excelência da revelação de Deus (Lc 1,42).
       O título de Senhor está vinculado ao seu ministério público e é apresentado como o Messias enviado por Deus, para salvar o seu povo (Lc 1,47; 2,11.30-32).
       Jesus, em Lucas, é caracterizado pelo acolhimento dos samaritanos, publicanos (Lc 5,27: Levi e Lc 19,2-10: Zaqueu), dos pecadores (Lc 7,36-50; Lc 15,11-32); da viúva (Lc 7,11-17), enfim dos marginalizados e excluídos da sociedade.

Cidade de Jerusalém
       Lucas dá à cidade de “Jerusalém” um grande destaque, pois é o único que começa e termina em Jerusalém (1,5-23; 24,53). Jesus também participa das festas no templo, em Jerusalém (2,22.42), e metade do evangelho narra a sua viagem e estadia nessa cidade (9,50-21,38). Portanto, Jerusalém é o ponto de chegada de Jesus para realizar a obra (Lc 17,11; Lc 19,28-38) e o ponto de partida para as comunidades que, após a ressurreição, continuarão a sua missão (Lc 24,52).

Oração
       A dimensão orante, em Lucas, está presente em toda a vida de Jesus, sobretudo, nos momentos mais importantes (Lc 1,10-11.13; 3,21; 5,16.33; 6,12; 9,18.28; 11,1.2-8; 18,9-14; 22,32.41; 23,46).
       O autor não somente nos informa que Jesus reza, mas nos apresenta o conteúdo da sua oração (Lc 10,21-24; 22,42; 23,46), frisa o pedido dos discípulos (Lc 11,1) para ensiná-los a rezar e enfatiza a eficácia de ser perseverante na oração (Lc 18,1-8; 19,6-8; 21,36).

A ética Lucana
       Outro ponto é a contraposição entre pobreza e riqueza, que é um dos aspectos centrais do seu programa ético. Diante dessa implicação ética da fé, Lucas reforça a dimensão do despojamento, como uma das principais exigências do seguimento a Jesus (Lc 5,11; 6,29-36; 9,58; 12,33-34; 14,33; 18,22.25; 21,1-4) e sinal concreto de conversão. Consequentemente, sublinha a confiança incondicional na providência divina (12,29-30).
       Em Lucas o termo “pobre” não é visto somente na perspectiva sócio-econômica, mas compreende também os presos, os oprimidos (Lc 4,18), os desolados, os aborrecidos e difamados, os perseguidos (Lc 6,20-22) e inclusive os mortos (Lc 7,22).

O Papel das mulheres
       As mulheres têm uma presença e uma participação marcante no Evangelho Segundo Lucas. Desde o início, Lucas apresenta a estéril Isabel, recordando a história das matriarcas e nos aponta para a dimensão teológica, como aquela pessoa que está totalmente disponível ao dom de Deus e reforça a intervenção extraordinária do poder de Deus no útero feminino, lugar privilegiado da ação divina.
       No útero dessa história, surge Maria, aquela que se dispõe a participar da história da salvação. É nela que começa a se manifestar o mistério do Deus encarnado. Ela é o modelo do discípulo/ da discípula, pois acolhe Jesus, está presente no seu ministério (4,16-30), participa da sua dor e da sua rejeição durante a sua missão.
       Além disso, Lucas apresenta outras mulheres, que seguem Jesus desde a Galileia (Lc 8,1-3), estão presentes na sua morte e são as primeiras testemunhas da Ressurreição (Lc 22,27 e 23,50-56). Também são narradas várias curas e encontros significativos, nos quais as mulheres são protagonistas.

Espírito Santo e a Alegria
       Lucas é o evangelista que dá maior importância à figura do Espírito Santo e a necessidade de uma abertura à sua ação. O Evangelho inicia apresentando a ação do Espírito, no nascimento de João Batista (Lc 1,15) e na encarnação de Jesus (1,41). Está presente em momentos significativos do ministério público de Jesus (3,22; 4,1.14.18; 11,13) e é Ele que revela a presença de Deus na história (2,26).
       O último ponto é o tema da alegria. O autor reforça a certeza de que a verdadeira alegria nasce do seguimento de Jesus, do agir misericordioso, do desprendimento constante, do se deixar guiar pelo Espírito, da experiência profunda de que Jesus Cristo morto e ressuscitado é a Boa-Nova para toda a humanidade.

O Subsídio (livreto)
       O subsídio será dividido em quatro encontros e uma celebração final, com a finalidade de estudar estes textos em grupos (círculos bíblicos), nas pastorais ou por pessoas interessadas em acompanhar as atividades do mês de setembro, de uma forma especial, escutando e aprofundando a Palavra.
       O primeiro encontro tratará sobre Lc 4,14-30, com a narrativa do início da missão pública de Jesus na Galileia. O relato é marcado pela presença de Jesus na sinagoga e tem como centro a proclamação do cumprimento do texto do profeta Isaías (Is 61,1-2), que descreve, de modo concreto, a missão do Messias e a salvação que é anunciada a todos.
       Os temas da vocação, missão e as exigências do discipulado serão abordados no segundo encontro. Este tema está em ressonância com a perspectiva do tema deste ano, que é o discipulado-missionário em Lucas e objetiva mostrar a radicalidade, na resposta dos chamados ao discipulado (Lc 5,11) e acentua o desprendimento que é uma atitude própria de todo discípulo, no seguimento de Jesus e, sobretudo no Evangelho Segundo Lucas.
       No terceiro encontro aprofundaremos sobre o papel das mulheres, no seguimento de Jesus. O último encontro tratará sobre os desafios e problemas no seguimento, priorizando Lc 15.
       Na celebração final percorreremos o caminho realizado durante os encontros e celebraremos com Lc 24,13-35. É um relato exclusivo de Lucas e descreve o caminho catequético-litúrgico, marcado pelo escutar e reler as Escrituras, à luz do Mistério Pascal de Jesus e o reavivar em nós a certeza de que é no partir o pão, que o encontro com o ressuscitado se faz sempre presente. É por meio desse encontro que somos chamados/as a anunciar a Alegre Notícia: Jesus ressuscitou e vive em nosso meio.

Orientações práticas
       O animador ou a animadora do grupo de estudo, é convidado/a a:
          > Providenciar antecipadamente o material, para preparar o ambiente da reunião. As sugestões de símbolos serão indicadas no início de cada reunião.
          > Verificar se os cantos são conhecidos ou escolher outros mais apropriados, com o grupo.
          > Ler antecipadamente o texto de aprofundamento, presente no início de cada reunião.

BIBLIOGRAFIA
       Para aprofundar o tema, ler:
          > MOREIRA, Gilvander Luís. Lucas e Atos: uma teologia da história. Teologia Lucana. São Paulo, Paulinas, 2004. (Coleção Bíblia em Comunidade. Teologia Bíblica,12).
          > RETAMALES, Santiago Silva. Discípulos de Jesus e discipulado segundo a obra de São Lucas. São Paulo: Paulinas; Paulus, 2005. (Coleção Quinta Conferência: Bíblia).


Fonte: Portal Paulinas

CNBB: Nota do falecimento de Dom Joaquim Justino Carreira

Nota de pesar pelo falecimento de Dom Joaquim Justino Carreira



       A Conferência Nacional dos Bispos (CNBB) recebeu, com profundo pesar, a notícia do falecimento do bispo de Guarulhos (SP), Dom Joaquim Justino Carreira, ocorrido às 23h45min do domingo, 1º de setembro de 2013. Dom Joaquim passava por tratamento de câncer no fígado. O corpo está sendo velado na Catedral Nossa Senhora da Conceição, em Guarulhos. O sepultamento ocorrerá nesta terça-feira, dia 3, às 17h na mesma Catedral.

Leia nota na íntegra:


Nota de condolências pelo falecimento de Dom Joaquim Justino Carreira

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil - CNBB recebe, com pesar, a notícia do falecimento do bispo de Guarulhos (SP), dom Joaquim Justino Carreira, ocorrido na noite deste domingo, 1º de setembro.

Nascido no ano de 1950 em Santa Catarina de Serra, em Portugal, sua família emigrou para o Brasil quando dom Joaquim ainda era criança. Na cidade de Jundiaí (SP), viveu sua infância e iniciou sua caminhada na comunidade cristã. Foi ordenado presbítero em 1977.

Durante seu ministério presbiteral, dom Joaquim atuou em diversas paróquias da diocese de Jundiaí, e também como reitor do seminário diocesano. Destacou-se na direção espiritual de diversas pastorais sociais, como o Movimento de Valorização Humana em São Paulo, a Pastoral da Mulher Marginalizada e a Pastoral dos Moradores de Rua. Neste período, também concluiu o mestrado em Matrimônio e Família, pela Universidade Lateranense de Roma.

Em 2005, foi nomeado bispo auxiliar da Arquidiocese de São Paulo pelo papa João Paulo II, tornando-se responsável pela Região Episcopal Santana. Em nossa Conferência, desde 2011 era membro da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e Família. O papa Bento XVI nomeou dom Joaquim, no final de 2011, para a diocese de Guarulhos.

Seu lema episcopal, “A paz esteja convosco” (Jo 20,21), revela o carisma com que realizou o seu serviço à Igreja. Desde o final de 2012, este nosso irmão realizava o tratamento contra um câncer no fígado, contando com as orações e a colaboração do clero e dos fiéis da diocese para a continuidade das atividades pastorais. Neste momento, estamos unidos aos familiares de dom Joaquim Justino, ao clero e aos fiéis da Diocese de Guarulhos na ação de graças a Deus, e na experiência de fé nas promessas do Ressuscitado.


Leonardo Ulrich Steiner
Bispo Auxiliar de Brasília 
Secretário Geral da CNBB


Fonte: Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB)

Luto: Falecimento de Dom Joaquim Carreira

Morre, aos 63 anos, o bispo de Guarulhos (SP), dom Joaquim Justino Carreira



       Faleceu às 23h45min (horário de Brasília) do domingo, 1º de setembro, o bispo da diocese de Guarulhos (SP), dom Joaquim Justino Carreira, que passava por tratamento de câncer no fígado. No comunicado, a diocese lamenta a morte do bispo e “pede orações neste momento de dor e saudade! Cremos que a vida tem sempre a última palavra, e assim Dom Joaquim passa agora à presença Gloriosa de Nosso Senhor! Descanse em Paz”. A celebração de exéquias será na Catedral Nossa Senhora da Conceição, na data e horário ainda a serem informados, com também o dia do sepultamento.
       Natural de Santa Catarina da Serra, Leiria (Portugal), ingressou jovem para o seminário, cursando Filosofia na Faculdade Anchieta (SP). Em Roma, prosseguiu os estudos de Teologia na Pontifícia Universidade Gregoriana. Foi ordenado presbítero em 19 de março de 1977, em Jundiaí (SP) e nomeado bispo em 21 de maio de 2005, escolhendo como lema “Pax Vobis” A Paz esteja convosco (Jo. 20,21). Durante sua trajetória episcopal, dom Joaquim teve uma efetiva atuação como diretor espiritual da Pastoral da Mulher Marginalizada e de Moradores de Rua e SOS. Foi vigário das regiões pastorais VI, VII e VIII e vigário geral da diocese de Jundiaí. Também prestou uma importante assessoria espiritual à Pastoral Familiar diocesana.


Nota de falecimento da diocese

A diocese de Guarulhos comunica com imenso pesar o falecimento de seu terceiro Bispo Diocesano S. Exa. Revma. dom Joaquim Justino Carreira, no dia 1º de Setembro de 2013, às 23h45, no Hospital AC Camargo, SP, acompanhado pelas preces e pelo carinho do Povo de Deus, de seus familiares e amigos.

As celebrações exequiais terão lugar na Catedral Nossa Senhora da Conceição, Praça Tereza Cristina, 01, Centro, Guarulhos, SP, nesta segunda-feira, dia 02 de Setembro, a partir de hora a ser ainda determinada. O dia e o horário do sepultamento serão definidos e oportunamente comunicados.

Elevemos ao Pai das Misericórdias nossa súplica filial para que Dom Joaquim seja acolhido pelos anjos e santos no festim da eternidade, pelas mãos da Virgem de Fátima. Que ele ouça dos lábios do Cristo, Pastor dos pastores, o convite: vem, servo bom e fiel, e entra na alegria de teu Senhor. (cfr Mt 25,23). Receba a coroa da glória eterna por ter combatido o bom combate e guardado a fé, numa vida de intensa dedicação a Deus e ao seu povo santo. Configurado ao Senhor Jesus, Sacerdote, Profeta e Rei, pelas Sagradas Ordens, participe agora do banquete celestial, e alcance a visão bem-aventurada.

Padre Antonio Bosco da Silva
p/Colégio de Consultores
Guarulhos, 2 de setembro de 2013.


Fonte: Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB)

Pedido do Papa à Síria

Cristãos árabes acolhem com emoção convite do Papa


Dom Mario Zenari
Núncio Apostólico na Síria

       Os líderes cristãos das Igrejas Orientais acolheram com “comoção” o apelo de paz na Síria, feito no último domingo, dia 1º, pelo Papa Francisco. Eles relataram que o convite para a vigília, que será realizada no dia 7 de setembro, causou grande efeito em meios aos fiéis árabes. “As comunidades cristãs na Síria, no Oriente Médio e na diáspora estão felizes e prontos para se juntar em jejum e oração”, destacam em comunicado à Agência Fides.
       O Patriarca maronita de Beirute, o Cardeal Bechara Rai, visitou no domingo, dia 1º, o patriarca greco-ortodoxo de Antioquia, Youhanna Yazigi. Os dois líderes disseram que estavam "profundamente confortados pelo apelo do Papa", e se comprometram em conscientizar todas as comunidades para a oração em comum. Em declaração conjunta redigida após a reunião, os líderes pedem "a todos os países estrangeiros na região que se esforcem para resolver o conflito por meios políticos, diplomáticos e pacíficos."
       No comunicado, os patriarcas afirmam ser contra qualquer intervenção militar estrangeira na Síria. “Nós queremos sempre falar a linguagem do diálogo e da paz", declararam. Os líderes reafirmaram o compromisso dos cristãos em colaborar com a paz e desenvolvimento na região. "Nós, cristãos, no mundo árabe contribuímos na construção de nossa cultura e nossa sociedade, sempre com uma cultura de convivência e de moderação”, concluíram.
       O Núncio Apostólico na Síria, Dom Mario Zenari, considera o apelo feito pelo Papa pela Síria um chamado à consciência de todos, especialmente dos que detêm o poder. Segundo o núncio, a iniciativa será apreciada também pelos muçulmanos, que estimam muito a a oração e o jejum. “Eu diria que este apelo do Papa constituirá uma luz, uma semente de esperança para todos” concluiu Dom Zenari.


Fonte: Canção Nova Notícias
Capa CN Notícias

Santa Missa com Papa Emérito Bento XVI

Papa Emérito Bento XVI celebra Missa para seus ex-alunos



       Estamos no caminho certo se tentamos nos tornar pessoas que “descem” para servir e levar a gratuidade de Deus. Assim disse o Papa Emérito Bento XVI na Santa Missa celebrada na manhã do último domingo, dia 1º, na capela do Governatorato no Vaticano. A celebração foi por ocasião do encerramento do tradicional encontro do professor Ratzinger com seus ex-alunos, os “Ratzinger Schuelerkreis”.
       O encontro dos alunos aconteceu como de costume em Castel Gandolfo, mas neste ano não contou com a participação do Papa Emérito. Esta 38º edição da reunião foi dedicada ao tema “A questão de Deus diante da secularização”. Todos na vida querem encontrar o seu lugar bom, mas qual é verdadeiramente este lugar? A homilia de Bento XVI foi, no fundo, uma resposta a esta pergunta e partiu do Evangelho deste domingo, no qual Jesus convida a tomar o último lugar.
       “Um lugar que pode parecer muito bom, pode revelar-se um lugar muito ruim”, observou o Papa Emérito, fazendo referência ao que já aconteceu neste mundo, também nos últimos anos, onde se vê como “os primeiros” foram derrubados e de repente transformaram-se “últimos” e aquele lugar que parecia bom estava “errado”.
       “Jesus nos diz que o lugar certo é aquele próximo a Ele, o lugar de acordo com Sua medida”, disse.  Bento XVI destacou que independente do lugar que a história queira atribuir a cada um, o que é determinante é a responsabilidade diante de Deus, e a responsabilidade pelo amor, pela justiça e pela verdade.
       O Papa Emérito fez também na homilia uma catequese sobre o sentido do abaixamento, da humilhação de Cristo e sobre a essência do amor de Deus. “A Cruz na história, é o último lugar (...), mas João, no Evangelho, vê esta humilhação extrema como a verdadeira exaltação”.
       A Santa Missa foi concelebrada com Bento XVI pelos cardeais Kurt Koch, presidente do Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos e Christoph Schönborn, arcebispo de Viena. Também concelebraram os arcebispos Georg Gaenswein, prefeito da Casa Pontifícia e Barthelemy Adoukonou, secretário do Pontifício Conselho da Cultura, além do bispo auxiliar de Hamburgo, Dom Hans-Jochen Jaschke.


Fonte: Canção Nova Notícias
Capa CN Notícias

Papa Francisco: "Luz de Cristo"

Francisco destaca a luz de Cristo para a humanidade



       “Sempre, onde estiver Jesus haverá humildade, meiguice e amor”, disse o Papa Francisco na Santa Missa celebrada na capela da Casa Santa Marta nesta terça-feira, dia 3. O Papa acentuou a distinção entre a “luz tranquila” de Jesus, que fala ao coração, e a “luz do mundo”, uma “luz artificial” que torna o ser humano soberbo e orgulhoso.
       A homilia do Papa foi desenvolvida inspirando-se nas palavras de São Paulo aos primeiros discípulos de Jesus.  “Vocês, irmãos, não estão nas trevas, vocês são todos filhos da Luz”. Francisco destacou que Cristo veio justamente para salvar a humanidade do pecado, das trevas. Porém, lembrou que hoje existe o pensamento de que é possível receber a luz com coisas científicas e da humanidade.
       “Mas a luz de Jesus é outra coisa. Não é uma luz da ignorância; é uma luz de sabedoria, diferente da luz do mundo. A luz do mundo é artificial, forte como um fogo de artifício, como um flash, mas a de Jesus é mais forte, embora branda: é uma luz tranquila, de paz, como a luz da noite de Natal, sem pretensões”.
       O Papa disse ainda que a Luz de Jesus dá paz, não faz espetáculo,  é uma Luz que vem do coração. Mas ele advertiu para o fato de que às vezes o diabo aparece disfarçado de anjo da luz. “Ele gosta de imitar Jesus e parecer bom, nos fala tranquilamente…Eis porque devemos pedir ao Senhor a sabedoria para discernir quando é o Senhor que nos dá a Luz e quando é o demônio, mascarado de anjo”.
       Francisco exortou os fiéis a irem atrás de Jesus sem medo, porque Sua Luz é bela e faz muito bem. E concluiu lembrando que o Evangelho do dia narra que Jesus expulsa o demônio e as pessoas se perdem no temor diante de uma palavra que expulsa os espíritos impuros.
       “Jesus não precisa de um exército para expulsar os demônios, não precisa da soberba, não precisa da força e do orgulho. Sua palavra é humilde, meiga e cheia de amor; é uma palavra que nos acompanha nos momentos de Cruz. Peçamos ao Senhor que nos dê hoje a graça de sua Luz e nos ensine a distinguir quando a luz é Sua ou quando é artificial, feita pelo inimigo para nos enganar”.


Fonte: Canção Nova Notícias - Papa Francisco
Canção Nova

Papa Francisco: Intenções para setembro

Em setembro, orações do Papa destacam valor do silêncio



       As intenções gerais de oração do Papa Francisco para este mês de setembro destacam a descoberta do valor do silêncio. A Igreja, junto com o Pontífice, pede a Deus para que os homens e mulheres deste tempo, “tantas vezes mergulhados num ritmo frenético de vida, redescubram o valor do silêncio e saibam escutar Deus e os irmãos”.
       Como intenção Missionária, o Papa quer lembrar dos cristãos perseguidos. O pedido é para que estes possam testemunhar cada vez mais o amor de Cristo.


Fonte: Canção Nova Notícias - Papa Francisco
Canção Nova

Papa Francisco: Mudanças na Santa Sé

Papa nomeia novo Secretário de Estado do Vaticano



       A Santa Sé divulgou no último sábado, dia 31, a decisão do Papa Francisco em aceitar, de acordo com o cân. 354 do Código de Direito Canônico, a renúncia do Cardeal Tarcisio Bertone, do cargo de Secretário de Estado do Vaticano.
       Sucessivamente, o Santo Padre nomeou o Monsenhor Pietro Parolin, Núncio Apostólico da Venezuela, como o novo secretário de Estado. Ele tomará posse do cargo no próximo dia 15 de outubro. A pedido do Papa, o Cardeal Bertone permanecerá na função até esta data, com todas as responsabilidades do setor.
       Segundo Boletim da Santa Sé, no mesmo dia 15, o Pontífice receberá em audiência superiores e oficiais da Secretaria de Estado, para agradecer publicamente o cardeal Tarcisio Bertone pelo “serviço fiel e generoso” à Santa Sé, e para a apresentação do novo Secretário de Estado.


Monsenhor Pietro Parolin
       Monsenhor Pietro Parolin nasceu em Schiavon (Vicenza), em 17 de janeiro de 1955. Foi ordenado em 27 de abril de 1980, e incardinado na diocese de Vicenza.
       Entrou para o serviço diplomático da Santa Sé em 1º de julho de 1986, trabalhando nas representações pontifícias na Nigéria e no México, e na Seção para as Relações com os Estados da Secretaria de Estado. Em 17 de agosto de 2009, foi nomeado Núncio Apostólico na Venezuela.


Fonte: Canção Nova Notícias - Papa Francisco
Canção Nova