Redes de assistência social são prioridade na construção do legado social da JMJ
Além de ser um evento que transmite valores espirituais, a Jornada Mundial da Juventude deixou, por todos os países em que passou, legados sociais que permanecem até hoje, como o fortalecimento da ação contra a dependência química de jovens. E na JMJ Rio2013 não será diferente.
Dezesseis novos agentes sociais concluíram um curso nesta quarta-feira, dia 22, para já trabalhar pelo legado social da JMJ Rio2013. Eles realizaram o “Curso de Mobilização e Capacitação do Legado Social da JMJ Rio2013”, em que fizeram planos de ação social para os vicariatos.
Desde o ano passado, o sistema de Serviço Social da Arquidiocese do Rio de Janeiro, através do Vicariato para a Caridade Social, tem trabalhado na formação e capacitação de agentes sociais para atuarem no atendimento de pessoas em situação de dependência química e em situação de rua, fortalecendo o trabalho nas comunidades paroquiais e nas instituições.
A assistente social Gabriela Braga, que foi uma das alunas do curso, o trabalho com as lideranças comunitárias de cada vicariato está sendo realizado para fortalecer as redes sócio assistenciais a partir do trabalho com pessoas das comunidades paroquiais. “Nenhuma instituição começa e termina nela mesma. A esperança é que o legado se fortaleça e haja uma rede sócio assistencial com as paróquias que fazem o trabalho com dependência química, que é o que a gente está querendo fortalecer nos vicariatos”, disse.
Gabriela destacou que todo o trabalho feito pelos agentes do Serviço Social da Arquidiocese tem como pilares “identidade, família, participação, mobilização e ação”. Além disso, há uma união de ações junto a outras pastorais, como a Pastoral da Juventude, a Pastoral da Sobriedade e a Pastoral da Família, e com universidades, como a PUC-Rio.
É a partir dessa soma de forças que se vai conseguir a permanência do legado social, de acordo com a assistente social. “A Pastoral da Juventude está sempre comunicando que o dependente químico não é somente o usuário das drogas ilícitas, mas cada vez mais das drogas lícitas. O que a gente está fazendo não só para os dependentes químicos em situação de rua, mas para os dependentes químicos que estão dentro de casa?”, questionou.
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