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quinta-feira, 18 de abril de 2013

Assembleia Geral: Novas Comunidades

CNBB quer elaborar orientações para as Novas Comunidades

Dom Alberto, Arcebispo de Belém (PA), vê que as Novas Comunidades
foram suscitadas na Igreja pela ação do Espírito Santo


       Durante esta semana, a questão das novas comunidades foi um dos assuntos que esteve na pauta de discussão dos bispos que participam da 51ª  Assembleia Geral da CNBB em Aparecida (SP). Esta é uma realidade que se faz cada vez mais presente na Igreja no Brasil e no mundo.       O Arcebispo de Belém (PA), Dom Alberto Taveira Corrêa, disse que os bispos começaram a tratar a questão mais de perto nesta assembleia. "O que já é uma grande novidade, porque o assunto entra agora de uma forma mais explícita”, disse.
       O arcebispo contou que acompanha de perto as novas comunidades e vê que elas foram suscitadas na Igreja pela ação do Espírito Santo justamente para contribuir com a nova evangelização. Ele citou como exemplo o trabalho realizado na Revista dos 'Jovens Conectados', da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude da CNBB.
       “Se a gente observa essa revista dos Jovens Conectados na preparação da Jornada (JMJ), há presença reconhecida e valorizada das comunidades novas como elemento de evangelização da juventude. Para mim, isso é muito significativo e positivo, porque já expressa que a Igreja no Brasil conta com as comunidades novas”.
       Sobre as orientações práticas para essas comunidades novas, Dom Alberto informou que ainda não há nada concreto. O assunto debatido na Assembleia apenas manifestou o desejo de que haja orientações de como os bispos devem acolher essas comunidades novas e como podem orientá-las no exercício do seu próprio ministério. “Carisma é Dom de Deus. O bispo não é o proprietário dos carismas, mas cabe a ele um discernimento dos carismas”.
       E sobre a atuação dessas novas comunidades na paróquia, que é o âmbito destacado no tema central da Assembleia deste ano ('Comunidade de comunidades: uma nova paróquia'), o arcebispo de Belém explicou que essa atuação se dá de forma temática. “As comunidades novas não atuam somente nas paróquias. A paróquia é uma organização territorial da Igreja. Eu diria que as comunidades e movimentos entram na vida pastoral de uma forma transversal, temática, segundo o carisma de cada uma dessas comunidades, colocando-se à disposição dos bispos”.
       Como exemplo, Dom Alberto citou alguns trabalhos realizados em sua arquidiocese. Há uma comunidade que, junto com o bispo auxiliar, assumiu o trabalho de evangelização das 40 ilhas presentes na arquidiocese. Outras comunidades, segundo ele, atuam diretamente em alguma paróquia. “Portanto, segundo o carisma, há sempre um intercâmbio: carisma – realidade, carisma – paróquia, carisma – diocese, sempre tudo isso mediado pelo ministério do bispo", concluiu.


Fonte: http://noticias.cancaonova.com/noticia.php?id=289103

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