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sexta-feira, 26 de julho de 2013

JMJ Rio2013: Forças para a Pastoral Carcerária

Vinda de Papa Francisco ao Brasil traz força para a Pastoral Carcerária



       “A vinda do Papa aqui está sendo cercada pelo nosso trabalho de bênçãos e de glórias. Os jovens terão a certeza de que além de as pessoas que estão ao redor se incomodam por eles, o Papa também se incomoda”. Essa foi a afirmação da vice-coordenadora da CNBB Leste 1, Vera Lucia Alves, na coletiva de imprensa sobre os trabalhos da Igreja no presídio nesta quinta-feira, dia 25. O Papa Francisco teve um encontro com nove jovens em situação de sócio-educação nesta sexta-feira, dia 26, no Palácio São Joaquim.
       A coletiva também contou com a presença do diretor executivo da Pré-Jornada, padre Jefferson Meriguetti; do representante da Igreja na Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (SEAP), padre Valnei Antunes; da coordenadora dos agentes religiosos na Pastoral Penitenciária, Janaína dos Santos; e da assistente social Jandira Moreira.
       Segundo a representante da CNBB, Vera Lucia, ao todo são 50 unidades prisionais atendidas pela Pastoral Carcerária. Ela contou que é um trabalho de formiguinha porque são apenas seis agentes por cada unidade e 15 padres no total, mas as graças são enormes. Ele destacou que eles a pastoral trabalha a partir de dois pilares: a família e a religião.
       Vera também destacou que 15 presos foram escolhidos em Juiz de Fora para fazer as cópias do Ícone de Nossa Senhora e da Cruz, que fizeram sucesso pelo país. “Isso é uma benção maravilhosa para eles. Eles não tem a menor possibilidade de chegar até aqui. A encomenda não para de chegar e eles estão trabalhando dia e noite”, disse.
       Padre Valnei destacou que acredita que a visita do Papa Francisco vai ajudar a Pastoral Carcerária a ser perseverante e corajosa. “Com a visita do Papa Francisco e o seu olhar da simplicidade, vamos conseguir superar todas as dificuldades que nos são impostas”, disse. Ele também ressaltou que o trabalho da Igreja Católica nos presídios é importante porque ela tem coragem de apontar aquilo que não é correto e cria um ambiente que seja favorável à pessoa humana. “É um trabalho que dá uma sustentabilidade de credibilidade do Senhor Jesus. Os detentos nos procuram e falam de sua experiência. Nós o ouvimos e procuramos ajudá-los. Essa presença é verdadeira e é uma presença muito amorosa entre eles”, explicou.
       Durante a peregrinação dos símbolos pela Arquidiocese do Rio, os Símbolos da JMJ passaram por diversas realidades, inclusive os presídios. Padre Jefferson Meriguetti, que foi o responsável pela programação das visitas dos Símbolos da JMJ, explicou que levar os símbolos da Jornada até os presidiários foi levar alegria e esperança a eles.
       “Quando os símbolos passaram pelo Brasil, queríamos passar por todas as realidades. E não quisemos deixar de lado os presídios. Foi uma experiência única, quando muitos não tinham entrado. O levar os símbolos da Jornada até eles e explicar que era um presente do Papa: ‘Essa Cruz aqui dentro significa que o Papa quer estar com vocês. Ele não vai com todos. Não sei quem, mas ele quer espalhar a alegria da mensagem de Deus para vocês’, contou ele.
       Antes de voltarem ao Vaticano no dia 6 de agosto, os símbolos vão ser levados num caminhão fechado para os presídios que não foram visitar. Para o padre, é importante que todos os jovens sejam educados a rezarem aos jovens que estão nas prisões. “É necessário que, como cristãos, não condenamos eles, mas estejamos juntos. Nós conseguiremos realizar uma pós-jornada com um legado social e sinalizar nas outras jornadas que virão que o jovem seja protagonista de um mundo melhor e não tenham medo de enfrentar as diversas circunstâncias sociais para fazer um mundo melhor”, frisou.


Fonte: Site oficial da JMJ Rio2013

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