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sexta-feira, 26 de julho de 2013

JMJ Rio2013: Mensagem do Papa aos seus conterrâneos

Papa traz mensagem especial aos peregrinos da Argentina



        Durante encontro com os peregrinos da Argentina, na Catedral Metropolitana de São Sebastião, no Centro do Rio de Janeiro-RJ, na tarde de 25 de julho, o Papa Francisco chamou a atenção para a exclusão social na Argentina, com muitos jovens desempregados e pediu que eles lutem por seus valores, para que o país seja reconhecido por sua história e sua justiça. Ele pediu que os jovens sejam missionários,  escolham a fé por inteiro e não só um ‘pedaço da fé’ e manifestem a Cristo nas dioceses. Segundo o pontífice, o país precisa cuidar dos extremos da sociedade, ou seja a juventude e os anciãos.
        O Papa abençoou um crucifixo bizantino de São Damião - cujo original foi venerado por São Francisco de Assis. A imagem vai percorrer todo o país peregrinando com os jovens. “Queremos que os jovens de norte a sul, de leste a oeste conheçam nossa fé, então, vamos a todas as dioceses, não só nas igrejas, mas também a presídios, aos moradores de rua e escolas, onde os jovens estiverem lá estará esta cruz”, afirmou a contadora Lorena Chagas, 26 anos, que recebeu a cruz das mãos do Papa, junto ao professor de música Nicolás Marin. Os dois são coordenadores da Pastoral da Juventude na Argentina.



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Jovens argentinos

Orgulho de ser argentino
        Os preparativos do encontro de Francisco com os jovens argentinos começaram há mais tempo para um grupo de 42 conterrâneos do Papa, que desde às 18h dessa quarta-feira, dia 24, acamparam em frente ao portão principal da Catedral. O líder do grupo, padre Juan Carlos Molina, 42 anos, acredita que o sacrifício vale a pena e mostra a ousadia dos jovens. "É um encontro exclusivo, se o Papa quer estar conosco, é preciso estarmos desprendidos e disponíveis", disse.
        Maria Inez, 37 anos, de Três Rios-MG, participa da Jornada Mundial da Juventude pela primeira vez e para ela, o mais significativo do discurso foi o pedido para que os jovens argentinos mantenham viva a sua crença em Jesus Cristo. “Nosso Papa não quer um coração de pedra, é preciso transbordar a nossa fé”, afirmou a jovem que estava há mais de 15 horas na fila que se formou em frente à Catedral de São Sebastião, à espera do encontro dos argentinos com o Papa.
        Para organizar a entrada, os portões foram abertos pouco antes das 11h. Como medida de segurança, nem todos os peregrinos conseguiram entrar, mas a animação continuou. A estudante de direito Sofia Puccio, 21, veio de Córdoba e acompanhou tudo do lado de fora com festa. "É um privilegio ter um Papa argentino e saber que ele quer falar conosco. Não entramos na Catedral , mas aqui de fora já dá pra se sentir especial", disse. Gabriela Alves Moralez, 22, de Catamarca, concordou. "Estamos aqui fora pra estar junto do Papa, até debaixo d'água", disse.


Fonte: Site oficial da JMJ Rio2013

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