Papa aos seus diocesanos:
“Sejam testemunhas corajosas e pacientes”
O Papa Francisco inaugurou na noite da última segunda-feira, dia 17, na Sala Paulo VI, no Vaticano, o Congresso Eclesial da Diocese de Roma sobre o tema: “Cristo, nós precisamos de ti”. Antes de entrar na Sala, o Santo Padre saudou os numerosos fiéis que seguiam o encontro pelos telões.
O vigário do Papa para a Diocese de Roma, Cardeal Agostino Vallini, fez uma saudação ao Santo Padre, Bispo de Roma, “renovando a fidelidade ao Magistério da Igreja e reafirmando o compromisso da Diocese de Roma com a evangelização, em uma cidade que passa por profundas transformações”.
O Papa Francisco cumprimentou, então, todos os presentes e iniciou sua reflexão sobre o tema “Eu não tenho vergonha do Evangelho”, extraído da Carta de São Paulo aos Romanos. A graça, disse o Santo Padre falando da evangelização, é a alegria do cristão, sua liberdade, é a “revolução” que muda seus corações, de pecadores para santos. O Santo Padre disse que esta graça recebida gratuitamente deve ser transmitida também gratuitamente ao próximo.
“Entre tantas dores e tantos problemas, existe, aqui em Roma, muita gente que vive sem esperança. Mas, cada um de nós, pode pensar, no silêncio, nestas pessoas que vivem imergidas em uma profunda tristeza. Elas pensam encontrar a felicidade na bebida, na droga, nos jogos de azar, no dinheiro, no sexo desregrado”.
Diante dessa realidade, Francisco exortou todos a darem esperança ao próximo com alegria, sobretudo com o sorriso e com o testemunho. Ele lembrou que o testemunho requer coragem e paciência, virtudes de todos os cristãos, que devem sair de suas casas e ir ao encontro dos mais necessitados. “O que devemos fazer com a coragem e a paciência? Devemos sair de nós mesmos e das nossas comunidades e ir ao encontro dos homens e mulheres que vivem, trabalham e sofrem; devemos anunciar a todos eles a misericórdia do Pai, mediante seu Filho. Jesus de Nazaré. Demos anunciar esta graça que nos foi dada por Jesus”.
Papa Francisco concluiu seu longo discurso dizendo que há novos inimigos que se opõem à evangelização: a desilusão e a tristeza que agem em nome de satanás. Mas a mensagem final que o Papa deixou aos seus diocesanos de Roma é para que não tenham medo.
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